Aêê! Bom, sou um cara meio pervertido, coloquei na net um anúncio que queria achar um casal para menage masculino. Carrraaaaaa!!! Recebi em torno de 38 e-mail de maridos querendo ser cornos. Pergunta: isso é uma nova tendência?
Aêê – qualquer coisa que isso signifique – Luis, espero que você tenha se dado bem na iniciativa de partilhar o pão, mesmo que o alheio. Seria muito simplista afirmar que ser corno é uma tendência, até porque, as mulheres já enfeitam as cabeças dos homens desde a idade da pedra.
Não sei se posso considerar a cornice quando o próprio corno é quem procura ofertar a mulher. Teoricamente, corno, é o enganado, certo? Quem divide a mulher por iniciativa própria seria algo como retardado benevolente.
Essas posturas sexuais não são tão simples de entender, tem muito a ver com fantasia e sobre isso se abre sempre uma dúvida: fantasias são para serem realizadas?
Irei explicar isso e também o que faz os homens quererem dividir suas companheiras.
Alguns psicólogos afirmam que não, creio que eles devem ter fantasias muito bizarras para pensar assim, dependendo de como elas são fazem muito bem em não aconselhar alguém a realizá-las.
Diante de um mundo tão perverso, depois de ler muitas pirações que me chegam por e-mail, afirmo que minha fantasia é dormir de conchinha! Pelo tanto que ronco acho que ninguém iria querer realizá-la, um ménage com outra mulher seria mais bem visto!
Nesse caso específico acredito que alguns homens querem outro na cama por alguns motivos:
1. Perversão
Não é preciso ganhar um nobel para saber que os filmes pornográficos são produzidos para os homens, certo? Deve haver alguma explicação então por ter tantos filmes onde o filé de borboleta é “meiado” por dois homens. Só pode ser alguma tara perversa de uma boa porção dos homens. Imagino até que alguns nem conseguem ter prazer se não for desse jeito. Tesão e sexo hardcore! É… O mundo é cheio de situações adversas e gente estranha, mas quem é normal?
2. Homossexualismo/Bissexualismo
Não sei dizer qual a proporção, porém são muitos aqueles que esqueceram de avisar a mãe e a namorada que são gays e dentre estes existe uma grande parcela que enxerga o ménage como uma porta para fora do armário. Não podemos descartar também os que simplesmente gostam de, como cantava Renato Russo, meninas e meninos.
3. Despachar a mulher
Já ouvi uns dois ou três casos onde o sujeito não sabia como se livrar da mulher sem causar uma crise mundial e abraçou o ménage para se libertar do relacionamento. Calma… Não, eles não fugiram com os coleguinhas, apenas falaram às moças que após toda aquela sacanagem não as viam mais como suas companheiras. Aquele papo de que algo se quebrou e não dá mais para continuar, sabe? É muita cara de pau, eu sei, mas funciona ou, até hoje, funcionava! Agora eu contei o truque…
4. Curiosidade
O sujeito sempre fez aquele sexo burocrático, sem muita paixão, sem tapas na bunda ou puxões de cabelo, quase cronometrado (oral, vaginal, ronco) e um dia dá na idéia de ser moderninho. Algo como crise dos 40 só que no sexo, fica aquela coisa de que deveria ter amado mais, ter visto o sol nascer e outras bobagens do gênero…
5. Acabou o gelo
Sei que ninguém entendeu o título, mas eu explico, o casal está em casa tomando uma caipirinha de cachaça, depois de umas e outras acaba o gelo, a pinga não. Bom, já que não tem mais nada para fazer, então, como quem não quer nada, sem grandes traumas, propõem um ménage para sair da rotina.
6. Mente aberta
Conheço caras muito evoluídos, não cheguei nesse nível e nem sei se chegarei, que de tão elevados intelectualmente que são, não consideram que “a mulher” lhes pertença. Eles sabem e aceitam que elas são livres e que ninguém é de ninguém para ser privado de prazeres, logo, é normal que compartilhem de suas alegrias e as vejam terem prazer com outros caras. Coisa muito corriqueira, como assistir novela das oito, isso se esses meliantes tivessem televisores.
7. Dominação
Funciona exatamente como o contrário do mente aberta e por esse motivo, partilham a mulher. Mas espera aí… O aberto compartilha e o dominador também? Então qual a diferença? A diferença caro leitor está no conceito implícito no ato de “meiar a bisteca”. O primeiro faz por liberdade e o segundo praticamente subjuga a mulher a outro homem para que ela entenda que lhe pertence. É meio doentio, mas funciona assim: “você me pertence tanto que se eu quiser, te faço dar para outro cara”.
Eu poderia até tentar incluir mais um tipo, o “socialista”, que defende a divisão dos bens, porém no Brasil socialista só sabe dividir o que não lhes pertence, então não entra na pesquisa.
Respondendo ainda se é uma tendência que essa “cornitude consentida” prospere, é sim. Muito disso se deve a crise de identidade em que os homens se encontram, motivados pela revolução sexual das mulheres eles ficam confusos se devem ser modernos ou conservadores.
Lhe digo uma coisa, independente do que você escolha, só o faça caso lhe traga felicidade. Quer partilhar o pão e o pão quer ser partilhado? Ótimo! O universo está equilibrado, para cada corno deve existir uma despudorada (leio Nelson Rodrigues). Tem um ditado muito bom que diz “quando um não quer, dois brigam”. Eu alterei ele para a versão casal, achei que fizesse mais sentido.
Aêê – qualquer coisa que isso signifique – Luis, espero que você tenha se dado bem na iniciativa de partilhar o pão, mesmo que o alheio. Seria muito simplista afirmar que ser corno é uma tendência, até porque, as mulheres já enfeitam as cabeças dos homens desde a idade da pedra.
Não sei se posso considerar a cornice quando o próprio corno é quem procura ofertar a mulher. Teoricamente, corno, é o enganado, certo? Quem divide a mulher por iniciativa própria seria algo como retardado benevolente.
Essas posturas sexuais não são tão simples de entender, tem muito a ver com fantasia e sobre isso se abre sempre uma dúvida: fantasias são para serem realizadas?
Irei explicar isso e também o que faz os homens quererem dividir suas companheiras.
Alguns psicólogos afirmam que não, creio que eles devem ter fantasias muito bizarras para pensar assim, dependendo de como elas são fazem muito bem em não aconselhar alguém a realizá-las.
Diante de um mundo tão perverso, depois de ler muitas pirações que me chegam por e-mail, afirmo que minha fantasia é dormir de conchinha! Pelo tanto que ronco acho que ninguém iria querer realizá-la, um ménage com outra mulher seria mais bem visto!
Nesse caso específico acredito que alguns homens querem outro na cama por alguns motivos:
1. Perversão
Não é preciso ganhar um nobel para saber que os filmes pornográficos são produzidos para os homens, certo? Deve haver alguma explicação então por ter tantos filmes onde o filé de borboleta é “meiado” por dois homens. Só pode ser alguma tara perversa de uma boa porção dos homens. Imagino até que alguns nem conseguem ter prazer se não for desse jeito. Tesão e sexo hardcore! É… O mundo é cheio de situações adversas e gente estranha, mas quem é normal?
2. Homossexualismo/Bissexualismo
Não sei dizer qual a proporção, porém são muitos aqueles que esqueceram de avisar a mãe e a namorada que são gays e dentre estes existe uma grande parcela que enxerga o ménage como uma porta para fora do armário. Não podemos descartar também os que simplesmente gostam de, como cantava Renato Russo, meninas e meninos.
3. Despachar a mulher
Já ouvi uns dois ou três casos onde o sujeito não sabia como se livrar da mulher sem causar uma crise mundial e abraçou o ménage para se libertar do relacionamento. Calma… Não, eles não fugiram com os coleguinhas, apenas falaram às moças que após toda aquela sacanagem não as viam mais como suas companheiras. Aquele papo de que algo se quebrou e não dá mais para continuar, sabe? É muita cara de pau, eu sei, mas funciona ou, até hoje, funcionava! Agora eu contei o truque…
4. Curiosidade
O sujeito sempre fez aquele sexo burocrático, sem muita paixão, sem tapas na bunda ou puxões de cabelo, quase cronometrado (oral, vaginal, ronco) e um dia dá na idéia de ser moderninho. Algo como crise dos 40 só que no sexo, fica aquela coisa de que deveria ter amado mais, ter visto o sol nascer e outras bobagens do gênero…
5. Acabou o gelo
Sei que ninguém entendeu o título, mas eu explico, o casal está em casa tomando uma caipirinha de cachaça, depois de umas e outras acaba o gelo, a pinga não. Bom, já que não tem mais nada para fazer, então, como quem não quer nada, sem grandes traumas, propõem um ménage para sair da rotina.
6. Mente aberta
Conheço caras muito evoluídos, não cheguei nesse nível e nem sei se chegarei, que de tão elevados intelectualmente que são, não consideram que “a mulher” lhes pertença. Eles sabem e aceitam que elas são livres e que ninguém é de ninguém para ser privado de prazeres, logo, é normal que compartilhem de suas alegrias e as vejam terem prazer com outros caras. Coisa muito corriqueira, como assistir novela das oito, isso se esses meliantes tivessem televisores.
7. Dominação
Funciona exatamente como o contrário do mente aberta e por esse motivo, partilham a mulher. Mas espera aí… O aberto compartilha e o dominador também? Então qual a diferença? A diferença caro leitor está no conceito implícito no ato de “meiar a bisteca”. O primeiro faz por liberdade e o segundo praticamente subjuga a mulher a outro homem para que ela entenda que lhe pertence. É meio doentio, mas funciona assim: “você me pertence tanto que se eu quiser, te faço dar para outro cara”.
Eu poderia até tentar incluir mais um tipo, o “socialista”, que defende a divisão dos bens, porém no Brasil socialista só sabe dividir o que não lhes pertence, então não entra na pesquisa.
Respondendo ainda se é uma tendência que essa “cornitude consentida” prospere, é sim. Muito disso se deve a crise de identidade em que os homens se encontram, motivados pela revolução sexual das mulheres eles ficam confusos se devem ser modernos ou conservadores.
Lhe digo uma coisa, independente do que você escolha, só o faça caso lhe traga felicidade. Quer partilhar o pão e o pão quer ser partilhado? Ótimo! O universo está equilibrado, para cada corno deve existir uma despudorada (leio Nelson Rodrigues). Tem um ditado muito bom que diz “quando um não quer, dois brigam”. Eu alterei ele para a versão casal, achei que fizesse mais sentido.
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